04/02/2015 / Fonte: Sueli dos Santos
No mercado de Seguros, cheio de nuances e detalhes técnicos, a atualização e o estudo são fundamentais. Sem conhecimento o Corretor não saberá agir corretamente tanto na contratação como num eventual sinistro, deixando o segurado desamparado, diz o consultor e professor da Escola Nacional de Seguros, Gilberto Tadiello.
Os produtos sofrem alterações periodicamente e se o Corretor não estiver atualizado com as novas versões, poderá cometer erros gravíssimos e até ter de responder em juízo. Fazer cursos é importante porque ajuda o profissional a formar opiniões coerentes, a ter a visão de negócios e discernimento
Tadiello, que atua há 12 anos como mediador de conflitos e de auxílio a Corretores, revela que muitas vezes a falta de conhecimento adequado foi determinante para gerar o conflito. De um lado temos as seguradoras que literalmente criam” conceitos, regras, e leis. Do outro, um profissional que se deixa enganar por falta de reciclagem, estudo, etc., diz.
A falta de conhecimento gera perda de negócios e de argumentação adequada nas objeções apresentadas pelo cliente e pelas seguradoras em alguns sinistros. A consequência disso tudo será a estagnação profissional. Os erros cometidos por um mau profissional geram perdas para todos os demais e ao mercado de Seguros, explica. Mas e a constância? Quantos cursos o Corretor deve fazer por ano? Gilberto diz que, no mínimo, duas vezes por ano. É claro que a frequência dos cursos não pode prejudicar o trabalho. O Corretor deve ser honesto consigo mesmo, deixar a preguiça de lado e tomar consciência da necessidade de melhorar cada vez mais sua carreira. Temos um mercado gigantesco a explorar e eu diria até a reconstruir, finaliza.