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05/08/2015 – 15:22

Fonte: Fonte: Convergência Digital ¿ artigo do consultor Eduardo Prado 

A habilidade de trazer a conexão de Internet para próximo de quase todo tipo de dispositivo do consumidor terá enormes implicações para a indústria de Seguros ao longo dos próximos cinco anos. As seguradoras interessadas em cortar custos, melhorar as práticas do negócio, ofertar novos serviços e avaliar melhor os níveis de risco dos clientes, cada vez mais vão investir em IoT (Internet das Coisas).

Algumas seguradoras de automóveis e de saúde já oferecem um novo tipo de seguro que utiliza os dispositivos da IoT para controlar a atividade dos clientes e oferecer descontos. 

O seguro automóvel se tornará mais “customizado”. Algumas seguradoras já utilizam “caixas pretas” instaladas nos automóveis para controlar a velocidade, os freios e a quilometragem com o objetivo de ajudar a definir os prêmios de seguro para aqueles motoristas dispostos a esse teste.

Apenas 10% têm um sistema “telemático” instalado no seu carro, mas essa tendência vai vingar. Lembre-se também que pelo fato do carro do futuro ser conectado, as seguradoras de veículos vão poder acessar uma diversidade de informações – desde que com a autorização dos proprietários. Com o carro conectado, “nada será como antes no segmento de seguro de veículos”.

Seguradoras irão gravar os dados de condução mais detalhados do veículo, como o número de viagens realizadas, a hora do dia que o carro é usado e comportamento dos condutores. Em 10 anos todos os motoristas serão obrigados a ter tecnologia de rastreamento nos carros.

Isso significa que, se você tomar uma rota perigosa ou dirigir através de um local assinalado com “acidente”, por exemplo, os seus prêmios de seguros poderiam imediatamente ser aumentados. 

Já as seguradoras de saúde estão fornecendo rastreadores de “aptidão física” (“fitness) e ofertando prêmios menores ou outros benefícios, para os seus beneficiários que têm meta diária de exercícios físicos. O setor também está apostando em “apps”.

Os avanços tecnológicos nos “rastreamentos da saúde” (ou “healthcare screening”) vão transformar a nossa forma de comprar seguro. Em vez de segurar o indivíduo contra uma ampla gama de possíveis doenças, os “rastreamentos” irão detectar os problemas de saúde precisos que serão susceptíveis de enfrentar. Então, o proponente do seguro comprará a cobertura para esses resultados. Mas muita “água ainda vai rolar debaixo dessa ponte” até os reguladores de saúde aceitarem essa realidade! 

Os olhos podem fornecer uma enorme quantidade de informações sobre a sua saúde. Os óculos poderão realizar uma varredura diária nos olhos de uma pessoa e mensurar a sua saúde.

O Google tem uma tecnologia própria para identificar doenças através da íris. Nesse cenário, poderemos utilizar a tecnologia “wearable” para rastrear a saúde das pessoas. Preste atenção nisso. Aqui tem muito dinheiro!.

A Internet das Coisas já ajuda as seguradoras a reduzir riscos e mitigar custos no seguro residencial. A USAA (United Services Automobile Association) patenteou um dispositivo registrador de dados que rastreia a temperatura, a umidade, velocidade do vento e vibrações mecânicas que podem ter impacto nas condições da casa.

O mercado também está utilizando a tecnologia de “analytics” (big data) para prever os eventos futuros como condições/padrões de tempo. Isso pode ajudar as seguradoras com melhores políticas de preços e, também, preparar os clientes para incidentes futuros, o que poderia ajudar a reduzir os prejuízos.

As seguradoras utilizam drones para avaliar prejuízos de um acidente. Esses drones podem tornar os fluxos de trabalhos dos “avaliadores” de seguros de 40 a 50% mais eficientes.